
A renda Ténériffe é originaria das Ilhas Canárias (Santa Cruaz de Tenerife - Espanha). Uma variação (ou imitação) da renda de agulha cultivada na Espanha e denominada nañduti ou nhanduti”, “encaje Sol”, traduzida ao pé da letra é “renda sol”, Melhor tradução seria “raios de sol”.
Em seu Livro Tina Frauberger classifica a renda nandut como feita em grande escala no Brasil e em La Plata, por volta de 1894.
No Livro “Proctor Teneriffe” Lace o autor também considerar a renda nañdut como de origem brasileira, ele inicia sua explanação da seguinte maneira “Teneriffe Lace Braszilian Point”, e acrescenta “....é um trabalho fantástico e tem um design muito bonito. Suas combinações de pontos e cores formam fantásticos design e apresenta um resultado final com uma variedade infinita de combinações de formas e cores.”
O nañduti (termos espanhol) é considerado o símbolo da Cidade de Itauguá, seu nome significa em guarani “teia de aranha” e foi introduzida, no Paraguai, pelos conquistadores espanhóis, durante a Colônia e é fiel a técnica da renda de tenerife.
Há uma lenda onde os índios tentam explicar a razão da existência da renda, interessante é que não é uma criação cultural própria local, e sim uma inclusão cultural trazida pelos invasores espanhóis, portanto nenhuma lenda deve explicar sua existência no meio cultural paraguaio ou brasileiro.
Controvérsias à parte, concluímos que esta renda surgiu, tanto no Brasil como no Paraguai, pelas mãos das senhoras espanholas por volta do mesmo período (1537-1620).
Nañduti tem uma técnica relativamente fácil e não há limite de idade para sua aprendizagem, necessita-se apenas uma boa coordenação motora e bom gosto para a escolha de cores, pois o ponto forte desta renda está justamente neste detalhe.
Porque “ nañduti ou tenerife” !? O motivo pela quais alguns autores equiparam as duas técnicas, se dá pela a sua grande semelhança técnica, visto que são utilizados os mesmos pontos básicos para ambas as rendas, diferenciando-as apenas no suporte de feitura.
Para fazer a renda tenerife usa-se diretamente o tecido com fios contados (desfiado) e para fazer a renda nañdut utiliza-se outro suporte, ou seja, bastidores ou teares de diferentes formas e tamanhos.
Nossas (bisa) avós utilizavam um pedaço de couro com perfurações “milimétricamente” bem posicionados de formas e tamanhos diferentes, onde trabalhavam o design escolhido.
A escolha do fio dependerá do tamanho desejado, quanto à cor a renda fica a critério do design planejado, embora tradicionalmente usava-se branco creme ou cru, no passado havia fios confeccionados especialmente para trabalhos delicados.As agulhas para esta renda, assim como para renda frivolité, são especiais longas e com grossura uniforme, mas nada impede que usemos uma agulha comum desde que atenda as necessidades do momento e com os devido cuidados, pois agulha com ponto pode ferir as mãos ou danificar o fio, se pegá-lo pelo meio.
Neste curso abordaremos somente a renda nañduti (nanduti em português) e a posterior a renda tenerife para as alunas remanescentes agregando as próximas aulas a esta apostila.
Portanto, usaremos os seguintes materias:
Teares quadrado e redondo.
Linhas – de diferentes cores e diâmetros.
Agulhas – de preferência sem ponta e longa.
Tesoura – própria para bordado
As aulas serão demonstrativas e a apostila registra os pontos usados em aula.
Padrões – Os pontos são tecidos entre as tramas de forma harmoniosa com mesma tensão para não prejudicar o desenho. Observe a figura abaixo.
Primeiros Passos
Sempre que iniciamos um trabalho devemos esquematizar seu design com antecedência para não desmanchar e danificar o fio. Assim sendo preparamos previamente um esquema.Esta renda, como qualquer outra, é utilizada desde um detalhe até um trabalho maior como caminho de mesa, vestido, almofada e até colcha.





Estes com acabamento em crochê....
As toalhas tem acabamento em tecido e bordado inglês.


Acompanhado desta alegre ajudante ....gostou?! 
Estas são algumas das voluntárias em dia de bazar.
Nosso trabalho não se resume em pintura em tecido feitos pelos pacientes há também outros tipos de artesanato, mas, na verdade nossa intenção é levar momentos de relaxamento que pode ser através de artesanato, bate papo e leitura de revista e momentos de fé, para tanto contamos com um grupo heterogêneo . 





Equipe de Louvor Irmãs Adelia Tarcilia MSilva Priscila L.Bonfim e Aultimir Sadenberg







Dra Marília Anselmo V. S. Berzins - Capacitação: Quem é o idoso? Como ministrar para idosos?

Como o que tudo que é bom dura pouco ....estamos chegando aos últimos momentos. Chegamos aos agradecimentos - a TODOS.....
E o momento triunfante – a apoteose....muito criativa , parabéns as idealizadoras






