No século XV, Charles V da Bélgica decretou que a renda deveria ser ensinada nas escolas e conventos das províncias belgas, este fato contribuiu não só para o desenvolvimento da renda , mas também para que fosse reconhecida como o berço da renda de carretel (ou bobinas ou bilros).
Durante o renascimento a renda teve grande impulso dominando a moda, de maneira mais precisa substituindo o bordado em diferentes estilos do vestuário.
Duas técnicas são feitas em Flemish , província belga, a renda de agulha a saber renda renascença ou renda de Bruxelas e a renda de carretel (bilros) especialidade da cidade de Bruges, localizada a oeste da Bélgica , este tipo de renda é rara porque só pode ser feita de maneira artesanal.
Portanto as rendas belgas são:
DUCHESS LACE (Laço Duquesa), Renda de carretel (renda de bilros no Brasil e em Portugal)
ROSE POINT LACE, Este tipo de renda é feita com uma agulha e é considerada mais delicada das rendas, suas flores são feitas com u m contorno de linha grassa e um miolo em linha mais fina.
PRINCESS LACE – Laço Princesa – muito utilizada para véus, roupinha de batizado, mantilhas (tipo de véu espanhol) e outros. As flores, caules e folhas são aplicadas em funde de rede (Tule) ou feitas diretamente com carretéis (bilros)
Princess
RENAISSANCE LACE – renda renascença – esta renda é produzida em grandes escala tanto na Bélgica como no Brasil, principalmente do nordeste. Muito utilizada tanto no vestuário como em cama , banho e em guardanapos e toalhas de mesa, por ser uma renda mais forte e duradoura.
Meu mostruário da renda belga

