sábado, 3 de outubro de 2009

Renda Belga - Bruges Flower Lace


A renda belga é considerada uma das mais antigas , sem uma localização no tempo e no espaço competi com a renda italiana em antiguidade, mas foi a partir da Idade Média que esta técnica ganhou "mundo à fora" e para nossa alegria chegou até nós. Em uma postagem anterior falei um pouco da história desta renda , hoje colocar mais um trabalho.
Consiste em uma variação da renda em questão é uma flor contemporânea composta de 7 folhas a sua volta, em linha mercê-croché vermelha executada com bilros pequenos(10 cm).
As fotos não estão com boa visibilidade , mas podemos ter uma noção do trabalho.
Um detalhe do inicio do trabalho.
For conteporânea
O trabalho terminado.
Obrigada pela visita - Volte Sempre

terça-feira, 29 de setembro de 2009

Renda Milanesa

Renda de Milão
Sua origem data da Idade Média, nos conventos católicos, feito para ornamentar as peças litúrgicas e do clero, não era de acesso ao vestuário da plebe, é considerado uma das rendas mais antigas da Itália.
Sendo uma renda de cinta se caracteriza pelos movimentos ondulados em suas próprias cintas (fitas) e pelos motivos florais, tendo como motivo central folhas e ramas e figuras em geral.


A renda milanesa é uma renda delicada e com um grau de dificuldade, por tanto é necessário um bom conhecimento básico de renda de bilros para executar esta renda.


Neste trabalho usei linha mercê-crochê e bilros pequenos.


Detalhe das cintas

MinhasRendas

Pensamento.

Recebi esta mensagem de uma amiga, não sei se realmente é de Veríssimo. Dele ou não vale pela mensagem...
Para os erros há perdão
Para os fracassos, chance.
Para os amores impossíveis, tempo.
De nada adianta cercar um coração vazio ou economizar alma.
O romance cujo fim é instantâneo ou indolor não é romance.
Não deixe que a saudade sufoque-o, que a rotina acomode que o medo impeça de tentar.
Desconfie do destino e acredite em você.
Gaste mais horas realizando que sonhando, fazendo que planejando, vivendo que esperando, porque embora quem quase morre esteja vivo, quem quase vive já morreu.
Luis Fernando Veríssimo

terça-feira, 15 de setembro de 2009

Nañdut ou tenerife



Este naperon é em nañdut , feito em tear pequeno com acabamento em filê, muito simples e fácil de executar.

Já estas beldades que ganhei da minha filha são verdadeiras obras prima....

quarta-feira, 2 de setembro de 2009

Renda-de-bilros-Inicio de uma trança e treinos dos movimentos TC

Para minhas alunas na net de renda de bilros preparei estes pequenos vídeos - para as iniciantes.
Usei barbante grosso para facilitar a visualização e bilros portugueses para , da mesma forma, facilitar a visualização dos movimentos TC.
Neste primeiro vídeo mostro como enrolar o fio no bilro.
No segundo vídeo mostro como colocá-los na almofada e fazer o trançado, estes movimentos são fundamentais para a execução da renda , e o seu treino facilitará o inicio do estudo do pano de fundo.

Para as minhas alunas na net um carinhoso abraço

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

Material para renda de bilros


Quando procuramos por revistas e material especializados em artesanato não encontramos nada sobre renda de bilros o que dificulta a divulgação deste técnica, assim sendo resolvi fornecer para minhas alunas o material necessário para trabalharem.
Desta forma surgiu o Kit para renda de bilros, que contêm.
1 almofada, 100 bilros e uma apostila com os pontos básicos e alguns padrões para iniciante.
Resolvi postar as fotos do material.
Detalhe da almofada em tecido azul para evitar o cansaço das vistas


A apostila
Quanto aos bilros tenho dois tipos, estes são de madeiras recobertos com papel coloridos e pontas de contas em madeira.
Este outro tipo é em madeira.



Um exemplo do meu trabalho.

As amigas que desejarem o kit ou qualquer informação semelhante pode me escrever , deixo o meu e-mail- marinamarins@gmail.com ou deixem o e-mail para resposta.

terça-feira, 11 de agosto de 2009

renda de bilros

Desta vez trabalhei três pequenas toalhas em renda de bilros, usei duas cores , mudando a penas a quantidade dos fios branco ou verde -a diferença é pequena e suave, resultando num trabalho gracioso, criando um leve degrade entre as tolhas que possuem 0,20 cm.
Pode-se notar a diferença pelo miolo, a primeira toalha tem o miolo branco, a segunda verde e branca e a terceira é , somente, verde.


Detalhe da toalha mais clara com miolo branco


Durante o trabalho


Detalhe do miolo branco feito em ponto espírito oval , ou como é mais conhecido no Brasil, ponto traça.




Um filme da execução da toalha.

Renda romena



A renda romena e uma junção da renda de agulha e croché e de fácil execução e de um belo efeito final , pode ser utilizada na feitura de pequenos detalhes como em trabalhos de grande proporções, nesta postagem coloque alguns momentos da execução desta blusa.
Frente da blusa
Costa da blusa
Detalhe da manga
Desenhamos o molde da blusa em papel craft e como em renda renascença trabalhamos a blusa como mostra as fotos seguintes
Costa
Detalhe costa
Fiz um pequeno filme demonstrativo, simples, mas bem claro.

Outros trabalhos
Uma toalha média

Uma toalha grande

Uma pequena borboleta
Outra blusa, tipo regata
Quam não conhece esta renda deve pesquisar - vale ....
MinhasRendas#

sábado, 25 de julho de 2009

Nhanduti, nañduti ou tenerife



A renda Ténériffe é originaria das Ilhas Canárias (Santa Cruaz de Tenerife - Espanha). Uma variação (ou imitação) da renda de agulha cultivada na Espanha e denominada nañduti ou nhanduti”, “encaje Sol”, traduzida ao pé da letra é “renda sol”, Melhor tradução seria “raios de sol”.
Em seu Livro Tina Frauberger classifica a renda nandut como feita em grande escala no Brasil e em La Plata, por volta de 1894.
No Livro “Proctor Teneriffe” Lace o autor também considerar a renda nañdut como de origem brasileira, ele inicia sua explanação da seguinte maneira “Teneriffe Lace Braszilian Point”, e acrescenta “....é um trabalho fantástico e tem um design muito bonito. Suas combinações de pontos e cores formam fantásticos design e apresenta um resultado final com uma variedade infinita de combinações de formas e cores.”
O nañduti (termos espanhol) é considerado o símbolo da Cidade de Itauguá, seu nome significa em guarani “teia de aranha” e foi introduzida, no Paraguai, pelos conquistadores espanhóis, durante a Colônia e é fiel a técnica da renda de tenerife.
Há uma lenda onde os índios tentam explicar a razão da existência da renda, interessante é que não é uma criação cultural própria local, e sim uma inclusão cultural trazida pelos invasores espanhóis, portanto nenhuma lenda deve explicar sua existência no meio cultural paraguaio ou brasileiro.
Controvérsias à parte, concluímos que esta renda surgiu, tanto no Brasil como no Paraguai, pelas mãos das senhoras espanholas por volta do mesmo período (1537-1620).
Nañduti tem uma técnica relativamente fácil e não há limite de idade para sua aprendizagem, necessita-se apenas uma boa coordenação motora e bom gosto para a escolha de cores, pois o ponto forte desta renda está justamente neste detalhe.
Porque “ nañduti ou tenerife” !? O motivo pela quais alguns autores equiparam as duas técnicas, se dá pela a sua grande semelhança técnica, visto que são utilizados os mesmos pontos básicos para ambas as rendas, diferenciando-as apenas no suporte de feitura.
Para fazer a renda tenerife usa-se diretamente o tecido com fios contados (desfiado) e para fazer a renda nañdut utiliza-se outro suporte, ou seja, bastidores ou teares de diferentes formas e tamanhos.
Nossas (bisa) avós utilizavam um pedaço de couro com perfurações “milimétricamente” bem posicionados de formas e tamanhos diferentes, onde trabalhavam o design escolhido.

A escolha do fio dependerá do tamanho desejado, quanto à cor a renda fica a critério do design planejado, embora tradicionalmente usava-se branco creme ou cru, no passado havia fios confeccionados especialmente para trabalhos delicados.
As agulhas para esta renda, assim como para renda frivolité, são especiais longas e com grossura uniforme, mas nada impede que usemos uma agulha comum desde que atenda as necessidades do momento e com os devido cuidados, pois agulha com ponto pode ferir as mãos ou danificar o fio, se pegá-lo pelo meio.
Neste curso abordaremos somente a renda nañduti (nanduti em português) e a posterior a renda tenerife para as alunas remanescentes agregando as próximas aulas a esta apostila.
Portanto, usaremos os seguintes materias:
Teares quadrado e redondo.
Linhas – de diferentes cores e diâmetros.
Agulhas – de preferência sem ponta e longa.
Tesoura – própria para bordado
As aulas serão demonstrativas e a apostila registra os pontos usados em aula.
Padrões – Os pontos são tecidos entre as tramas de forma harmoniosa com mesma tensão para não prejudicar o desenho. Observe a figura abaixo.
Primeiros Passos Sempre que iniciamos um trabalho devemos esquematizar seu design com antecedência para não desmanchar e danificar o fio. Assim sendo preparamos previamente um esquema.
Esta renda, como qualquer outra, é utilizada desde um detalhe até um trabalho maior como caminho de mesa, vestido, almofada e até colcha.

MinhasRendas#

Renda turca - técnica - passo a passo

Renda Filet

Nó de encajera