quarta-feira, 23 de julho de 2008

Renda Brasileira

“ Quem quiser comprar mentiras
As moças têm pra vender
No bolsinho da almofada
Guardado pra ninguém ver.

Moça que tá na janela
Botando renda pra fora
Moça, mostre o corpinho,
Que renda não se namora.

Lá no céu caiu um cravo,
Quebrou o pé da almofada;
Com sentido no amor
Não coso, não faço nada.”
Translated text

“For who wants to buy lies
The ladies have it to sell
On the little pocket of the pillow
Hidden to no one see.
Lady that’s on the window
putting lace for the outside
lady, show your body ,
Because lace is not an girlfriend.
Up in the sky fallen a flower,
That broke the pillow’s leg;
With the meaning of the love
I don’t sew, I don’t do nothing.”

A renda chegou ao Brasil com emigrantes das diversas partes do mundo, como não há registro a este respeito, podemos presumir que teve o seu auge com a vinda da corte portuguesa.
Portanto podemos imaginar um trajeto da Historia da renda no Brasil da seguinte forma ...Ao nordeste pelas mãos das “aias” portugueses, pelas holandesas (período da invasão)..... hoje muito conhecida como “renda do Ceará”, embora esteja espalhada por norte e nordeste.
http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?aviso=yes&codigo=532395
Ao sul, pelas italianos, na sua maioria e pelas espanholas e outros grupos menores como os russos – a renda de St Catarina tem uma grande semelhança com a renda russa , renda denominada de “ tramóia”
http://br.geocities.com/estreladomartes/Rendasdebilro.html
Não tenho conhecimento deste oficio em Goiás e Minas Gerais
No Rio de Janeiro foi feito uma pesquisa pala Divisão de Folclore em 1978 do Instituto Estadual do Patrimônio, que constatou que a renda foi trazida pelas rendeiras e regiões litorâneas de Portugal – Estremadura, Minho , Algarve e Alentejo
Neste período existiam 48 rendeiras, distribuídas da seguinte forma, 23 em Cabo Frio, 11 em Campos, 5 em Laje do Muriaé, 4 em Saquarema, 2 em São Gonçalo, 2 em Porciúncula e 1 em Valença.
Destas , somente 33 faziam renda.
Neste estudo Niterói não é citado, mas eu particularmente sei que existem algumas rendeiras como eu que fazem e ensina esta belíssima arte.
Este estudo , embora defasado nos dá uma idéia geral do ofício de rendeira no Rio de Janeiro, pode ser encontrado no seguinte site:
[PDF]
AS GUARDIÃS DA RENDA Rendeiras de Bilro no Estado do Rio de Janeiro
Exemplo de almofadas

TRANSLATED TEXT

The lace reached Brazil with emigrants of many places of the world, since there’s no register a este respeito, wee can say that it reached it highest point with the traveling of the Portuguese court to brazil.So, wee can imagine an target of the history of the lace on Brazil by this way…
...On the northeast by the hands of the Portuguese’s’ “aias” (slaves) , by the Netherlanders and french..... today very well know like “lace of the Ceará”,
But it’s dispersed in both north and northeast of the country.

http://diariodonordeste.globo.com/materia.asp?aviso=yes&codigo=532395

At South, by italians, on the biggest part, and by spanish and smaller groups like the russians – the laces of Saint Catarina haves an big similarity with the russian lace, lace named "tramóia”

http://br.geocities.com/estreladomartes/Rendasdebilro.html

I don’t have knowledge about this in Goiás and Minas GeraisOn Rio de Janeiro it whas made an search by the folklore Division in 1978 of The Estate Institute of patrimony, that noticed the fact that the lace whas bringged by lace workers of Portugal littoral cities – Estremadura, Minho , Algarve e Alentejo.

On this period there whas 48 lace workers, Distributed da seguinte forma, 23 in Cabo Frio, 11 in Campos, 5 in Laje do Muriaé, 4 in Saquarema, 2 in São Gonçalo, 2 in Porciúncula and 1 in Valença.Of these, only 33 did lace.

On this study, Niterói isn’t mentionated, but I know that there are some lace workers like That do and teach that beautiful great art .

This study, is old and outdated BUT give us the idea of the office onRio de Janeiro found on that site:

Renda turca - técnica - passo a passo

Renda Filet

Nó de encajera