segunda-feira, 1 de junho de 2009

3º Encontro Batista Fluminense da Terceira Idade e Capacitação

Tema “ Eu atleta?!...”
Divisa “ Não sabeis vós que os que correm no estádio, todos, na verdade, correm, mas um só leva o prêmio?
Correi de tal maneira que o alcanceis.” (1 Cor.9.24)
Eram mais de 700 pessoas convivendo de maravilhosos momentos de adoração, comunhão e capacitação. Fico grata a Deus e a associação Batista Fluminense por estes tão adoráveis momentos. Assim sendo resolvi postá-los para compartilhar com os amigos alguns destes momentos.
A Deus Toda Honra e Toda Glória.
Presidente daUFMBF -Ir Lindomar F Silva,
Presidente UFM e as acessoras regionais Ir. Loie Silveira Moreira ,
Pr.José Laurindo


Equipe de Louvor Irmãs Adelia Tarcilia MSilva Priscila L.Bonfim e Aultimir Sadenberg
Apresentação das caravanas pela nossa Presidenta Lindomar F.Silva

Destaque para caravana Niteroiense
Primeiro culto - Pr J. Laurindo - PIB.de Niterói

Último culto

Oficinas
Tema Para ser um atleta precisamos .....
Dra Fátima Fernandes Christo - Cuide bem da sua saúde
Prof.Berenice Antunes - Olhe para frente; vista o uniforme

Prof. Hélio Carlos C Filho - Exercite seu corpo .

Pr. Noélio Duarte - Persiga o prêmio, conquiste a medalia.
Dra Marília Anselmo V. S. Berzins - Capacitação: Quem é o idoso? Como ministrar para idosos?

E, por último minha oficina cujo tema foi - Para ser um atleta " Use suas Abilidades", cujo objetivo é estimular o continuo desenvolvimento cognitivo dos idosos , fortalecendo os neurônio através de exercícios que melhore a organização do pensamento, da atenção, da memória, da elaboração de hipóteses e solução de problemas, melhore as relações intergeracionais, além de ser uma fonte inesgotável de prazer.

Outro momento memorável - O coral MASCULINO, É!!! Estes encontros não são SÓ para as mulheres .....
Como o que tudo que é bom dura pouco ....estamos chegando aos últimos momentos. Chegamos aos agradecimentos - a TODOS.....

E o momento triunfante – a apoteose....muito criativa , parabéns as idealizadoras

Concluindo quero deixar um breve relato (em fotos) do local.... o SESC Mineiro em Grussaí...local muito lindo e pessoas agradáveis. ...Deixo as poucas fotos que tive a oportunidade de tirar.
Água na boca.... vá conferir pessoalmente !!...

sábado, 11 de abril de 2009

Feliz Pascoa


Todavia, Deus, que é rico em misericórdia, pelo grande amor com que nos amou, deu-nos vida com Cristo, Efésios 2.4


But because of his great love for us, God, who is rich in mercy, made us alive with Christ, Ephesian 2.4

Bet Dievs, bagāts būdams žēlastībā, Savā lielajā mīlestībā, ar ko Viņš mūs ir mīlējis, darījis dzīvus līdz ar Kristu, Efesiešiem 2.4

domingo, 5 de abril de 2009

Renda Belga

No século XV, Charles V da Bélgica decretou que a renda deveria ser ensinada nas escolas e conventos das províncias belgas, este fato contribuiu não só para o desenvolvimento da renda , mas também para que  fosse reconhecida como o berço da renda de carretel (ou bobinas ou bilros).
Durante o renascimento a renda teve grande impulso dominando a moda, de maneira mais precisa substituindo o bordado em diferentes estilos do vestuário.
Duas técnicas são feitas em Flemish , província belga, a renda de agulha a saber renda renascença ou renda de Bruxelas e a renda de carretel (bilros) especialidade da cidade de Bruges, localizada a oeste da Bélgica , este tipo de renda é rara porque só pode ser feita de maneira artesanal.

Portanto as rendas belgas são:
DUCHESS LACE (Laço Duquesa), Renda de carretel (renda de bilros no Brasil e em Portugal)



ROSE POINT LACE, Este tipo de renda é feita com uma agulha e é considerada mais delicada das rendas, suas flores são feitas com u m contorno de linha grassa e um miolo em linha mais fina.

PRINCESS LACE – Laço Princesa – muito utilizada para véus, roupinha de batizado, mantilhas (tipo de véu espanhol) e outros. As flores, caules e folhas são aplicadas em funde de rede (Tule) ou feitas diretamente com carretéis (bilros)

Princess
RENAISSANCE LACE – renda renascença – esta renda é produzida em grandes escala tanto na Bélgica como no Brasil, principalmente do nordeste. Muito utilizada tanto no vestuário como em cama , banho e em guardanapos e toalhas de mesa, por ser uma renda mais forte e duradoura.

Meu mostruário da renda belga

quinta-feira, 2 de abril de 2009

Breve história da tecelagem.

A arte de tecer tem grande importância sócio-religiosa e é minuciosamente registrada na literatura e na pintura contando um pouco da historia das civilizações, estes registros nos oferecem um completo mostruário cultural de determinados períodos da história .
Alguns historiadores são unânimes em afirmar que a origem da tecelagem se deu no instante em que o homem sentiu necessidade de se “proteger” do frio (Gn3.8-10-21). Vários são os relatos bíblicos (2 Rs 23.7) a este respeito e há alguns documentos antigos do período babilônico espalhados por vários museus do mundo. A figura abaixo representa tecelões egípcios trabalhando. By Caritá pág 62

A arte de tecer tem grande importância sócio-religiosa e foi minuciosamente registrada na literatura e na pintura contando um pouco da historia das civilizações. Estes registros nos oferecem um completo mostruário cultural do vestuário de determinados períodos da história.
O homem primitivo não possuía a variação de instrumentos que usamos nos dias atuais. Alguns arqueólogos e historiadores encontraram registro de utensílios antigos usados para a feitura de tecidos como agulhas de bambu, madeira e ossos de animais e humanos para tecelagem como as bobinas (falanges - ossos da mão) usadas para macramé e renda de bilros.
Os primeiros fragmentos de tecido datam de 6.500 a.C. e foram encontrados em Nehal Hemar , uma caverna do deserto jordaniana , em Israel, Com o decorrer dos séculos o tecido se diversificou tornando-se industrial (manufatura), hoje classificamos a tecelagem em industrial (feitos a maquina) e artesanal (feitos a mão).
A renda, portanto é classificada como “tecido á mão” e é a formação básica da tecelagem.
Mais recentemente (século XVI) duas regiões reivindicaram a paternidade do que hoje classificamos como renda: a Itália (Veneza) e a Bélgica (Flanders). Ambas possuem razoáveis evidências para tal em cujas regiões a renda surgiu em períodos semelhantes o que as diferencia é o padrão de seus desenhos.

Na Bélgica a renda possuía como características tranças ornamentais, fitas e galões de seda, linha de metal precioso (ouro e prata), em sua maioria denominada Passamentiers, atualmente predominam as flores, conhecidas como flores de Bruges, pois sua origem é a cidade de Brugges.
O laço de bobina ou de fuselli chegou à Itália, provavelmente por volta de 1400 através da Grécia ou da Ásia Menor e se espalhou pelas cidades de Milão, Genova, Veneza, Offida, Pallestrina, Chioggia e em cada cidade obteve característica própria. Era símbolo de riqueza e poder. Vale lembrar que na Idade Média a renda era de uso exclusivo do Papado e da realeza. No decorrer dos séculos a renda se espalhou em todas as direções.
Em 1500 chega ao Brasil pelas mãos das senhoras portuguesas. Embora não haja registro do inicio nem das características da renda, acredita-se que sua característica é açoriana, e tem no nordeste sua filiação mais direta, já no sul sofreu a influencia da renda
As antigas correntes classistas e pré românticas determinaram um padrão estético para o vestuário que mesmo ditando tendência especifica para cada estação se repete ano a pós ano e com isso a renda vai e volta segundo a “tendência da moda”.
Nesta trajetória podemos observar a importância do vestuário como referencial do emocional humano, o indumento e suas metamorfoses são o espelho da alma humana. Através do que vestimos deixamos transparecer nossas tristezas e alegrias.
Em momentos de alegrias nos cobrimos de rendas e brocados coloridos e quente, quando estamos tristes nos cobrimos com cores neutras ou frias e em ocasiões especiais cobrimos a cabeça com um véu feito especialmente para esta ocasião a “renda de tule”.
Não importando a ocasiões a renda estará sempre presente, na sala, no quarto, na cozinha ou vestuário quer seja nas cores quentes transmitindo alegria ou nas cores frias transmitindo tristeza.
A tecelagem é o elemento fundamental no vestuário, eminentemente bem adaptada em arquétipos visuais baseados em esquema trapista sobre o aspecto de mantas, túnicas e togas do passado historicamente registrado pela Igreja Universal Romana, que (Quem sabe??) pediu emprestado esta tão bela arte a deusa Minerva ou a jovem Aracne, verdade é que a renda é “bem da humanidade” ou “bem público” e cabe a nós rendeiras o privilegiado oficio de transmiti-la como uma tradição de mãe para filha(o).
Desde sua criação a tecelagem se diversificou e hoje tecnologicamente aprimorada afastou-se das salas de visita de nossas residências, no entanto quando feitas por mãos delicadas e habilidosas tomam forma e beleza inimaginável.
Classificamos como renda todo material resultante do trançado de fio (de algodão, seda, linho, ouro e prata) executada em diversas técnicas como :
1 – Renda de agulha;
> De uma agulha – renda de agulha propriamente dita ou ponto no ar, renda file, renda turca , crochê, renda romana, renda renascença, renda de labirinto, frivolité, crochê tunisiano, crochê irlandês, etc.

> Mais de uma agulha – tricô.
> De grampo – crochê de grampo.
2 – Renda de bobinas – renda de bilros e macramé,
3 – Renda de bastidores – Nandut, tear de diferentes formatos.
4 – Renda de navetes – Frivolité e macramé, etc.
Embora haja uma grande variedade de tipos de rendas podemos classificar a renda em duas classes, renda antiga ou “clássica” com técnica própria concernente a cada região de origem da mesma, e renda “contemporânea” que permite tanto uma maior flexibilidade e maleabilidade temática quanto técnica.
Na realidade não importa o meio utilizado para a realização da renda o importante é que seu acabamento final seja delicado e agradável.
A renda pode ser usada tanto na decoração de peças de cama, mesa, banho e vestuário como na composição de pinturas em telas e esculturas.
Não há limite etário ou cognitivo para o aprendizado da renda. O exercício da sua feitura desenvolve a atenção, a memória, a elaboração de hipóteses e soluções de problemas, a organização de pensamento, melhora as relações sociais, emocionais, pode ser uma fonte inesgotável de prazer (ant estressante) e por fim auxilia no orçamento doméstico de muitas famílias carentes.
A propagação da renda depende única e exclusivamente das próprias rendeiras por não haver incentivo governamental para o ensino e poucas entidades filantrópicas que se ocupem com o ensino desta arte.
O objetivo desta oficina é divulgar um pouco da história e a técnica do laço primitivo que deu origem ao que hoje conhecemos como renda


Renda Brasileira
A verdadeira renda brasileira é a renda nanduti, trabalho dos índios brasileiros e paraguaios. Nandut significa raios do sol.


Rendeiras brasileiras
fotos de Gentil Barreira






quinta-feira, 5 de março de 2009

Plantas


A paixão de 10 entre 10 mulheres ....FLORES....e de quebra ...BONSAI ...uma das minhas paixões

Simplesmente ..... ficus ....

Uma florestinha de flamboyant


Cerâmica




Nada mais gratificante que trabalhar com argila e depois da uma fornada vem à surpresa.
Hora de contabilizar os erros e acertos.



MinhasCerMicas#

sábado, 28 de fevereiro de 2009

renda






Atualmente as mulheres por falta de tempo não se dedicam mais a renda de bilros, por ser um trabalho mais demorado e, portanto está perdendo espaço para o crochê.
Nosso dia a dia é muito corrido dificultando horas e horas frente uma almofada de renda, mas sempre encontro um tempinho para fazer meus trabalho.
Destaque especial para o babador que desenhei em torchon.

Renda turca - técnica - passo a passo

Renda Filet

Nó de encajera